Na sociedade atual, centralizada nas informações, ouvimos todos os tipos de vozes do mundo inteiro. É mais comum ouvir vozes repletas de ansiedade e insatisfação do que vozes gentis e calorosas.
Como devemos responder a essas vozes?
A situação geral é de conflito ocorrendo ao redor do mundo, a insubstituível preciosidade da vida sendo perdida e muitas pessoas que se tornaram duras e frias por causa do medo.
Observando-se a situação no Japão, lugares que comumente deveriam ser mais calmas, como lares e escolas, correm perigo porque o dinheiro e as posses tornaram-se nas únicas prioridades. Há concomitante pouca demonstração de compaixão com o próximo e a natureza.
Por quê as pessoas perderam o sentido da importância do valor da vida, assim como das relações interpessoais? Por quê perdemos o senso de empatia pelas pessoas e coisas?
É precisamente por causa dos tempos em que vivemos, que a Escola Soto declara o objetivo em praticar a “identificação solidária” numa vida de fé e continua a ensinar a importância dos “Direitos Humanos”, Paz e o Meio Ambiente.”
No Shushogi (O Significado da Prática e da Constatação) encontramos estas palavras: “Na maneira de Buda Shakyamuni, que passou toda sua vida como um ser humano.“ É exatamente porque Buda Shakyamuni era um ser humano, experimentando nossos sofrimentos e dificuldades, que ele pode nos guiar, estendendo suas mãos repletas de amor e compaixão.