O Daimoku poderoso de Paraty!
Budismo

O Daimoku poderoso de Paraty!


Durante quase 4 anos, de novembro de 2007 até maio de 2011, moramos num local maravilhoso, numa praia a 6 km de Paraty numa simples casa de pescadores caiçaras. O sol e a lua nasciam na frente da casa e o mar entrava embaixo da varanda e do nosso quarto.

Nesse período, fomos muito felizes desfrutando do convívio com a natureza e realizamos vários chakubukus (ensinamos o Nam-Myoho-Rengue-Kyo e apresentamos a prática budista para as pessoas) . Um deles, um casal madrilenho (Patricia e Gabriel) recebeu o Gohonzon na Espanha em novembro de 2010 e estão se destacando na luta pelo kossen-rufu ( paz mundial através da revolução humana de cada um) espanhol.

Meu filho Diego, que morava conosco, decidiu morar sozinho e recebeu seu Gohonzon ( mandala Budista), no Centro Cultural de Angra dos Reis, em setembro de 2010. Atualmente mora em São Paulo, com a mãe.

Porém, em maio deste ano, como toda vez que vencia o contrato de aluguel da casa, o proprietário disse que precisava da casa...

Desta vez, decidimos não negociar mais e respondemos que entregaríamos a casa no dia 10 de junho, data do vencimento do contrato.

No mesmo dia começamos a procurar uma nova moradia. Não é fácil achar uma casa simples, de frente para o mar em Paraty. Muitas pessoas nos disseram que seria impossível...
No fim da tarde, nosso vizinho, um pescador, irmão do dono da casa, nos disse que tinha achado 2 casas, numa praia a 2 km de onde morávamos.

Fomos ver uma das casas e ficamos encantados. Ficava na areia, frente à Ilha do Araújo, e tinha, como na outra casa, 2 quartos, sala, cozinha, varanda e um gramado que a outra não tinha. O valor do aluguel era exatamente igual!

O contrato dos inquilinos, um casal que só usava o imóvel alguns finais de semana ao ano, vencia no final do mês e tudo indicava que não desejavam renová-lo. O proprietário nos disse que a casa era nossa!

Nosso problema estava resolvido!

Mas, os dias iam passando e o proprietário não resolvia a situação com os inquilinos.. .

Faltando 4 dias para entregar a casa onde morávamos, não tínhamos para onde mudar.
 
Passamos meu 59º aniversário sem perspectivas claras de onde moraríamos.

Faltando 3 dias para entregarmos a casa, uma pessoa que tínhamos conhecido durante a procura nos disse que tinha uma casa do jeito que procurávamos na Ilha do Araújo, uma das maiores ilhas da baía de Paraty.

Enquanto ele ligava para o proprietário, fomos até o cais da praia e pegamos uma carona para a ilha num barco de pescador que já estava saindo.

A casa tem 3 quartos (um a mais que a anterior), sala, cozinha, copa e uma varanda com vista para o mar que fica a menos de 100 metros embaixo da casa.

A vista do mar e do continente, da altura da casa, é espetacular! E está construída no meio da Mata Atlântica e toda sua exuberância. No terreno há várias bananeiras com enormes cachos, coqueiros, jacas, abacateiros, acerola e até aipim (mandioca).

A uns 300 metros, uma praia praticamente deserta com areia fina e águas cristalinas.

E o valor do aluguel é menos da metade do que pagávamos na que morávamos e da outra casa que pretendíamos!!!

Fechamos negócio na hora!

Na noite antes da mudança, fizemos o último chakubuku da casa onde morávamos: um artesão uruguaio, genro de uma chakubuku nossa, também uruguaia, que está realizando a prática provisória ( não recebeu o Gohonzon ainda) há vários meses.

Nossa mudança foi feita num barco de pescadores! Algo que nunca tínhamos imaginado. Como também nunca tínhamos imaginado morar numa ilha num paraíso como é a baía de Paraty!

Pelo que sabemos, nosso Gohonzon é o primeiro consagrado em toda a história da Ilha do Araújo.

Fomos recebidos de maneira maravilhosa pelos moradores da ilha. Alguns nos ofereceram aipim, peixes frescos e camarões.

Estamos realmente encantados!

No terceiro dia na ilha fizemos o primeiro chakubuku na localidade! Ela conheceu o Gohonzon e já está orando Nam-Myoho-Rengue- Kyo. Alguns dias depois, trouxe o esposo para conhecer o Gohonzon e recitar o mantra.

Com menos de 10 dias de ter conhecido o Gohonzon e a prática Budista, já se declara budista e está treinando o Gongyo!

No domingo atravessaram até o continente numa canoa a remo, junto com a Marly, para participar da reunião de palestra em Paraty.

Agora entendemos perfeitamente as razões para virmos morar na Ilha do Araújo! E, mais uma vez, devemos saber aguardar o completo desenvolvimento dos fatos para compreender as situações que estamos vivendo!

Marly Contesini & Ariel Ricci



loading...

- Relato
Hoje posto o relato que dei durante a Reunião de Palestra do Bloco Village, em Jacarepagua, Rio de Janeiro. Gostaria de mais uma vez agradecer aos responsáveis pelo Bloco e a BSGI pela oportunidade. Boa noite a todos! Para quem não me conhece sou o...

- Meu Primeiro Relato
O post dessa vez é um relato meu. Na verdade, meu primeiro relato. Comecei no Budismo de Nitiren Daishonin em Fevereiro de 2008. As minhas primeiras reuniões foram num bloco na Barra da Tijuca, RJ. Baseado no que se falava nas reuniões, comecei no...

- Por Que Quem Foi Liberado Não Volta A Se Manifestar Em Outros Agregados Com Outros Desejos?
Os agregados não são o eu, o eu ilusório é proveniente do funcionamento de agregados que são gerados (ficam juntos) por uma energia cármica. Assim como uma casa é uma casa porque existe a idéia de uma casa na mente de quem constrói, assim esta...

- A Mochila
Kathryn Spillane “O que há no nosso passado e o que há no nosso futuro são pequenas coisas se comparados no que há dentro de nós.”  Ralph Waldo Emerson Eu me lembro do dia que a minha amiga me trouxe a história sobre o General Tigre de...

- Efeitos Extraordinários Originam De Causas Da Mesma Intensidade!
Este é o primeiro relato de experiência do Ariel Ricci! Meu nome e Ariel Ricci, sou uruguaio e moro no Brasil desde 1979. Conheci o Budismo de Nitiren Daishonin em 1995, através da minha atual esposa, Marly Contesini. Meu pai, Gilberto Ricci, de...



Budismo








.