O DHAMMAPADA - CASTIGO OU VIDA ETERNA - DANDAVAGGA
Budismo

O DHAMMAPADA - CASTIGO OU VIDA ETERNA - DANDAVAGGA





Esta parte do Dhamapada contém  ensinamentos mais detalhados dos preceitos fundamentais do Budismo, expresso nos três pilares, orientando-nos como proceder corretamente e as consequências de nossos atos incorretos.






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 CASTIGO  OU  VIDA  ETERNA   -   DANDAVAGGA




129.  Tremem todos diante do castigo, temem todos a morte. Considerando isto, não mates e não sejas causa de morte.

130. Tremem todos diante do castigo. Temem todos a morte, a todos a vida é cara. Considerando isto, não mates e não sejas causa de morte.

131. Aquele que, em busca da própria felicidade, a outros que também a desejam faz sofrer, não encontrará nesta vida, e em outra qualquer.

132. Aquele que, em busca da própria felicidade, a ninguém faz sofrer, encontra-la-á nesta vida, ou na seguinte.

133. Nunca uses palavras pesadas: cedo ou tarde, a réplica vem e traz o sofrimento de volta, como quem arremessa poeira contra o vento.

134. Se viveres na quietude interior como um gongo quebrado que ficou silencioso, alcançarás a paz do Nirvana e tua cólera será serenidade.

135. Da mesma maneira como o vaqueiro dirige o gado para o pasto, assim a velhice e a morte conduzem a vida dos seres (para uma nova existência).

136. Praticando o mal por ignorância, o insensato esquece que acende o fogo que o queimará um dia.

137-138-139-140. Ofender, ferir ou prejudicar qualquer ser indefeso, ou puro, é expor-se, cedo ou tarde,  aos  dez  seguintes  males:  Inimizades,  penosas  dores  corporais,  graves  enfermidades, acidentes, perturbações mentais, questões judiciais, perda de bens, perda de parentes, incêndio da casa: e após a dissolução do corpo, o insensato renascerá no Niraya.

141. O costume de andar nu, os cabelos trançados à maneira dos ascetas, os jejuns, o dormir no chão ao relento, o cobrir-se com cinzas ou poeira, o sentar-se imóvel nos calcanhares (em penitência), as prosternações, nada disso purifica o mortal que não se livrou do desejo e da dúvida.

142. Embora vestido com apuro, aquele que cultiva a tranqüilidade da mente, que é sereno, senhor de si, puro e a nenhum ser vivo maltrata, é um santo, é um asceta é um bhikkhu.

143. Haverá neste mundo um tão puro homem que evite uma censura, ou um corcel bem adestrado ao toque do rebenque? 

144.  Como corcel bem adestrado tocado pelo rebenque, pela confiança, pela virtude, pela energia, pela  meditação  profunda,  pela  investigação  da  Doutrina,  pela  sabedoria  e  plena  atenção sobrepujamos o sofrimento da existência.

145. Os lavradores abrem valas e conduzem a água para onde querem; os fabricantes de flechas as retificam; os carpinteiros trabalham a madeira à sua vontade; o homem de bem a si mesmo se controla.


Fonte: http://www.radionovoshorizontesfm.com/caminhodoceu/recomendo/dhammapada.pdf
imagem: Internet Google Images



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