Recitar Nam-myoho-rengue-kyo é a maior das alegrias.
Budismo

Recitar Nam-myoho-rengue-kyo é a maior das alegrias.


BS, edição Nº 2042

O Daimoku é o meio fundamental para a transformação interior.
 
Quando o assunto é Daimoku...

A melhor maneira para compreender o significado do Daimoku é recitá-lo corretamente. A forma certa depende de uma fé correta. Mais do que isso, é fazê-lo com uma “mente de fé”.

O Buda Nitiren Daishonin escreveu que “Não há felicidade mais verdadeira para os seres humanos que recitar o Nam-myoho-rengue-kyo”. Nesta frase curta, ele define o sentimento correto de um praticante que possui uma “mente de fé”.
A seguir, alguns trechos da explanação do presidente da SGI, Daisaku Ikeda, a respeito dessa frase:

O porquê de praticarmos
Praticamos a fé para desfrutar a vida ao máximo e para tornar nossa existência a mais feliz de todas.

O que deve estar claro?
Em qualquer caso, o fato de nos sentirmos felizes ou infelizes depende de nós próprios.
Se não transformarmos nosso estado de vida, nunca conseguiremos sentir a verdadeira felicidade.
Mas quando realmente mudamos nossa condição interior, o mundo se transforma. A recitação do Daimoku é o meio fundamental para tal transformação interior.

Que nada o perturbe
Em épocas de sofrimento, recite Daimoku. Em horas alegres, recite Daimoku.
Poder realizar a prática é um motivo de felicidade. Na vida, sempre há situações alegres e tristes. Todas essas cenas são insubstituíveis na epopeia da vida.
Se não houvesse sofrimento, como a alegria poderia ser valorizada?
Sem conhecer o sabor da tristeza e do regozijo, a vida jamais poderia ser desfrutada em toda a sua plenitude.

Exemplificando
Pode haver duas pessoas que trabalhem na mesma empresa, realizem funções idênticas e têm a mesma situação econômica e social. Apesar disso, uma se sente feliz e a outra vive desesperada. Isso está relacionado à condição de vida interior, ao sentimento de cada uma.

O que é “maior alegria”?
Experimentar a “ilimitada alegria da Lei” significa saborear plenamente a Lei Mística, eternamente imutável, e desfrutar a força e a sabedoria originadas nessa Lei.
 
O que não é
Em oposição a essa alegria, está a “alegria que se origina da concretização de vários tipos de desejos”. Apesar de parecer verdadeira, tal alegria é apenas passageira e superficial, pois não surge das profundezas da vida e logo se transforma em insatisfação e infelicidade.

Em termos práticos
Viver feliz e tranquilo neste mundo significa apreciar o próprio trabalho, o ambiente famíliar e os esforços em prol das outras pessoas por meio das atividades budistas.

Se cultivarmos um estado de vida verdadeiramente elevado, mesmo quando nos acontecem coisas desagradáveis, podemos considerá-las como um ingrediente que torna a vida mais interessante, assim como uma pitada de sal apura o sabor de um prato doce.
Podemos sentir verdadeira alegria na vida independentemente do que aconteça.

O responsável pela nossa felicidade
A fé nos permite experimentar a alegria eterna proveniente da Lei. Vamos gravar em nosso coração que somos nós mesmos que manifestamos essa alegria.
Por isso, nossa felicidade não depende de outras pessoas. Ninguém mais pode nos fazer felizes; somente por meio de nossos próprios esforços é que podemos conquistar a felicidade.

Elevando nosso estado de vida
http://www.soldelotus.com/textos/10estadosvida.doc

Deixar-se influenciar pelos demais ou pelo ambiente não é o modo de viver ensinado pelo Sutra de Lótus.
A verdadeira felicidade não consiste em sentir alegria num momento e angústia no outro. Quando superarmos a tendência de culpar os outros ou o nosso ambiente por nossos sofrimentos, podemos elevar de maneira extraordinária nosso estado de vida.

O maior beneficiado
Além disso, a fé existe essencialmente para o nosso próprio benefício, não para os outros. Apesar de certamente praticarmos para nós mesmos, para os outros e para concretizarmos o Kossen-rufu, basicamente somos nós os principais beneficiados de toda nossa dedicação na fé.
Tudo se reverte em fonte para o próprio crescimento e contribui para aprimorarmos a condição de vida e para estabelecermos o estado de Buda em nossa vida.
Quando praticamos com essa determinação, todas as lamentações desaparecem. O estado de Buda que estava coberto pela poeria de lamentações começa a brilhar e, então, podemos desfrutar plena e livremente a alegria originada na Lei.

A chave para desenvolver o estado de Buda
Assim como indica a frase “ilimitada alegria da Lei”, a chave encontra-se em desenvolver tal força interior que nos permita observar tudo ao nosso redor sob a perspectiva do estado de Buda, a condição de suprema felicidade.
E, conforme Daishonin afirma, recitar o Daimoku constantemente é o que nos permite desenvolver essa condição.

A importância da fé no Daimoku
Jossei Toda, segundo presidente da Soka Gakkai, explicou que o Gohonzon é uma reserva interminável de benefícios.
A extensão com que poderemos “obter” e “utilizar” a vasta e profunda ilimitada alegria da Lei depende totalmente de nossa fé.
O que escolhem: encher apenas uma tigela de água do oceano ou uma grande piscina até a borda? Podemos obter e usar livremente uma quantidade ainda maior? Isso é totalmente determinado por nossa fé.

A mente de fé domina tudo
A boa sorte e os benefícios que acumulamos nas profundezas de nossa vida tornam-se visíveis no plano material e também em nosso ambiente.
A mente de fé — que é invisível — influencia nosso corpo e nossa mente, nossa vida e nosso ambiente, direcionando tudo com imenso poder e força para o melhor caminho: para a felicidade e a conquista de todos os nossos desejos.

Como fazê-lo de maneira prática
Cultivar essa mente de fé significa se temos a convicção em nós mesmos, independente da circunstância que nos encontramos no momento.
Se lá no fundo do seu coração, decidimos: “Pelo fato de ser como sou, jamais poderei ser feliz” ou “Eu sou incapaz de me tornar feliz”, “Eu sou o único incapaz de conquistar a felicidade”, “Não há solução para os meus sofrimentos”, então é exatamente esse pensamento ou itinen que o impedirá de receber benefícios.

Nem todos os dias são rosas
Diz um provérbio: “Um coração fraco acostuma-se à miséria e torna-se submisso, mas um coração forte eleva-se acima do infortúnio.”

A verdadeira felicidade não significa ausência de sofrimento; não se pode esperar que todos os dias sejam um mar de rosas.
Conquistar um estado de “paz e segurança nesta existência” não significa ter uma vida livre de quaisquer adversidade, mas, sim, poder armar-se de convicção e coragem absolutas diante de qualquer dificuldade, sem se abalar, para lutar e vencê-la completamente.

A poderosa força vital
Para podermos estabelecer uma vida assim, precisamos cultivar uma poderosa força vital. E conseguimos isso recitando Daimoku e enfrentando os desafios do cotidiano.

O mais importante nas horas difíceis
Quando as pessoas se desesperam por coisas que o desespero não resolve, acabam tendo um grande sofrimento.

Não é preciso se preocupar com assuntos que não se resolvem por meio da preocupação. O importante é construir dentro do coração um palácio de alegria que nada possa abalar, um estado de vida tão límpido como o céu azul acima das tormentas, como um oásis no deserto, como uma fortaleza que observa do alto as ondas embravecidas.

Identidade profunda e invencível
Na vida existe tanto sofrimento como alegria, mas o importante é cultivar uma identidade profunda e invencível que não se deixe influenciar pelas ondas. Consegue-se viver assim quando se recebe “a ilimitada alegria da Lei”.

Sempre juntos
“Sofremos juntos, alegramo--nos juntos, e também juntos fazemos nossa vida florescer. Consideramos o sofrimento e a alegria como fatos da vida e continuamos a recitar o Nam-myoho-rengue-kyo aconteça o que acontecer.
Manter esse companherismo, essa dedicação pura e sincera à fé, é a diretriz eterna de pessoas como nós, que propagamos o Kossen-rufu.
Vamos avançar sempre com essa firme união na fé!

Fortaleça sua fé
O Buda Nitiren Daishonin afirmou: “Fortaleça a sua fé mais do que nunca”. Não interessa o que se fez no passado, o que conta é o que se faz a partir de agora. Tudo se resume à força de nossa fé. A fé é a força; a fé é o maior poder que o ser humano possui.

De acordo com a força da nossa fé e da nossa prática, recebemos a força do Buda e a força da Lei que estão incorporados no Gohonzon.
A fé é a “arte secreta” para fazer nossa vida transbordar com a mesma força que pulsa no Universo.



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